terça-feira, 18 de outubro de 2011

Como o álcool afeta nosso psicológico

Olá pessoal,
Meu último post foi sobre os efeitos do álcool no organismo de um modo geral, esse, no entanto, será bem específico. Falarei hoje sobre como o álcool afeta o nosso psicológico. Acredito ser um tema de grande importância, pois como todos sabem, o álcool é uma droga e causa dependência. Apesar de o efeito psicológico parecer ser menos “grave”, quando não controlado induz e agrava os demais efeitos no organismo que podem levar à morte. A dependência química é algo que tem que ser levada muito a sério e, em determinados casos, é necessário buscar tratamento.
Ao se ingerir bebida alcoólica pode-se ter um efeito tanto desinibidor, quanto depressor. Tais efeitos ocorrem devido ao bloqueio que ocorre no sistema nervoso central, tendo em vista que o aumento de álcool na corrente sanguínea implica em um aumento na transmissão de dopamina e, ao se deprimir o córtex cerebral, tem-se uma sensação de relaxamento. Apesar de serem efeitos antagônicos, ambos ocorrem devido à uma inibição na atividade cerebral.
Vocês já ouviram falar que bebida alcoólica diminui o cérebro? Pois é, isso infelizmente é verdade! A ingestão de uma grande quantidade de álcool à longo prazo induz à um atrofiamento do sistema nervoso central, causando, assim, dificuldade de memória.
Bom, em relação à dependência, o que acontece é o seguinte. Existem certas regiões que são responsáveis pela memória e pela aprendizagem, são elas, a amígdala e o hipocampo. Quando há conexões, as informações aprendidas em tais regiões podem ser integradas, dando uma resposta adaptativa comportamental aos estímulos externos. Isso é o que chamamos de dependência ou vício. O corpo, depois de receber o estímulo do álcool, desencadeia uma reação que chamamos de desejo, que nos leva à beber.


Referências Bibliográficas:
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Diabetes e o Etilismo







O álcool interfere no nível de vários compostos do sangue, mas interfere principalmente no nível da glicose. A mudança no nível de açúcar do sangue causada pelo álcool é prejudicial para qualquer pessoa, e para quem tem diabetes, essa mudança pode ser perigosa.





A ingestão de álcool pode causar duas reações opostas no organismo de quem tem diabetes: a hiperglicemia (elevado nível de açúcar no sangue) ou a hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue).





A hiperglicemia acontece quando a pessoa faz uma refeição grande muito rica em carboidratos e em seguida ingere bebidas alcoólicas que também sejam ricas nesse macronutriente. A reação do organismo é obvia, o nível de açúcar aumenta. Essa reação pode ser perigosa para quem tem diabetes se a glicemia dessas pessoas não estiver devidamente controlada.





O álcool é visto pelo organismo como uma toxina, portanto ele deve ser metabolizado o mais rápido possível. O fígado, órgão que metaboliza as toxinas, deixa de exercer suas funções, como liberar glicose para normalizar o nível de açúcar no sangue para metabolizar o álcool (ação do álcool de inibir a gliconeogênese) e isso pode causar um caso de hipoglicemia. O álcool pode também potencializar a ação da insulina, piorando o caso de hipoglicemia.





Apesar das consequencias que a ingestão de álcool pode causar em quem tem diabetes, eles podem consumir bebidas alcoólicas, desde que seja moderadamente e é claro, eles precisam sempre conversar com seus médicos para que cada quadro seja analisado.






Dicas para que o álcool não interfira no nível de glicose do sangue:








1. Beber moderadamente, para que o organismo tenha tempo de metabolizar todo o álcool



2. Ingerir bebidas alcoólicas apenas quando a glicemia estiver controlada, assim os riscos da glicose atingir um nível muito alto ou muito baixo são menores



3. Não beber de estômago vazio, para diminuir a absorção do álcool



4. Evitar bebidas com alto índicie glicêmico, como por exemplo, a cerveja.









Bibliografia: